A maior parte de informação que absorvemos diariamente é fruto de estímulos visuais. Por isso, para que possamos interferir positivamente na nossa qualidade de vida, é preciso dar atenção à saúde visual e entender melhor aspectos relacionados, como estrabismo e lentes de contato: será que as lentes ajudam?
Sabe-se que as condições óticas, em maioria, são de ordem congênita, podendo ser detectadas ainda na infância através de consultas oftalmológicas. Algumas, entretanto, podem ser notadas ainda mais precocemente e sem o exame de vista, como é o caso do estrabismo.
O estrabismo é um distúrbio que causa o desalinhamento dos olhos, onde um olho consegue se fixar em um ponto e o outro se desvia.
É causado por uma deformação na função neuromuscular do globo ocular, sendo hereditário ou não. Pode ser intermitente, quando se apresenta apenas em determinados momentos, contínuo, quando se faz presente sempre, ou alternado, quando o olho que desvia não é sempre o mesmo.
Existem três tipos de estrabismo, veja quais são:
Esta condição em adultos é mais rara, porém não impossível. Pode existir por negligência no tratamento, o que certamente acarreta problemas maiores como ambliopia, popularmente conhecida como “olho preguiçoso”, onde cérebro seleciona uma das duas imagens processadas pela visão e, portanto, limita o campo visual e não desenvolve noções de profundidade.
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Outras causas comuns de estrabismo em adultos estão associadas a doenças como botulismo, diabetes, síndrome de Guilles-Barré, perda de visão ou até mesmo AVC e tumores que afetem diretamente o cérebro.
O estrabismo infantil, por outro lado, associa-se ao histórico familiar, ou seja, é de caráter genético. Crianças nascidas estrábicas geralmente têm parentes com maior ou menor grau de estrabismo. As demais origens desta condição são: exposição a álcool ou drogas durante a gestação, síndrome de Down, paralisia cerebral ou má formação congênita.
Em casos mais extremos, para a correção do estrabismo é recomendada cirurgia. Neste procedimento, a musculatura extraocular é reposicionada ou encurtada, de modo que a vista passe a se movimentar em sincronia em ambos os olhos.
Hoje em dia, essas cirurgias são procedimentos mais rápidos, simples e menos invasivos, levando conforto ao pós-operatório.
Entretanto, quando o estrabismo tem origem em outros problemas óticos, como hipermetropia, astigmatismo e miopia, o tratamento é muito mais simples. Neste caso, aliado a exercícios básicos de condicionamento visual, como uma espécie de fisioterapia oftalmológica, o uso de óculos ou lentes de contato é perfeito para a solução do problema.
O tratamento do estrabismo não é uma simples questão estética, é, acima de tudo, uma necessidade de saúde. Nos casos mais comuns, a correção desse problema é muito mais simples do que se imagina: uma simples lente de contato específica para o caso já pode ser suficiente.
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